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O Projeto MOBIC é uma realização da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) que foi desenvolvido pelo Escritório Modelo da FEC (EMOD) e é coordenado pelo Serviço de Apoio ao Estudante (SAE). Tem como objetivo o estímulo a práticas sustentáveis de mobilidade, por meio do empréstimo gratuito de bicicletas a alunos, funcionários e professores.

A primeira etapa do projeto foi iniciada em abril de 2011 com 10 (dez) bicicletas. A segunda etapa está prevista pata ter início em agosto deste ano, com a instalação de um ponto de empréstimo com capacidade para até 26 (vinte e seis) bicicletas.

Todo sistema é gerenciado via internet, por sistema desenvolvido em parceria entre o SAE, IC e EMOD. O projeto faz tanto sucesso entre os alunos que ganha mais um reforço com verba para desenvolvimento de protótipos de bicicleta mais leve e reconhecimento como trabalho de iniciação científica.

Informações em http://www.sae.unicamp.br/mobic/

Leia a matéria completa divulgada no caderno Cotidiano, da Folha de São Paulo (24/6/2012).


Empréstimo de bikes ganha força nas universidades

NATÁLIA CANCIAN
ENVIADA ESPECIAL A CAMPINAS (SP)



Maior parte dos projetos de expansão é dos próprios estudantes que têm como desafio facilitar acesso. A Unicamp liberou R$ 50 mil para protótipos de bikes mais leves, que contam como trabalho de iniciação científica.

De segunda a quinta, o estudante de engenharia química Reginaldo da Silva, 20, corre para pegar uma das bicicletas amarelas que ficam embaixo de uma marquise da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Sem o equipamento, o trajeto de Reginaldo até outro edifício do campus, onde tem aulas no período da tarde, leva 15 minutos. Com a bicicleta, são menos de cinco.

O empréstimo de bicicletas começa a se disseminar por universidades brasileiras.

A maioria das iniciativas surgiu dos estudantes. Em Campinas, são eles que assumirão a nova etapa do projeto, que funciona há um ano em fase experimental.

Nove alunos vão desenvolver um sistema de engate dos equipamentos e um controle automático de identificação dos usuários por meio do reconhecimento do chip no cartão universitário.

Em seguida, devem projetar a própria bicicleta – a ideia é passar de dez para 150 até o fim do ano que vem. “Queremos diminuir o peso e usar um material mais sustentável”, diz Tiago Henrique Sossai, 23, aluno de engenharia mecânica. A universidade liberou R$ 50 mil para os protótipos, que contam como trabalho de iniciação científica.

“Queremos fazer também um aplicativo que permita saber, pelo celular, qual o número de bicicletas disponíveis em cada ponto e qual deles está mais perto”, diz o estudante Sylvio Cardoso, 21.

Hoje, só há um ponto parar retirar e devolver as bikes, uma das principais queixas dos alunos – a outra é a necessidade de manutenção, o que reduz o número de bicicletas. “Parece legal. Mas toda vez que eu cogitei usar, não tinha mais (bicicleta disponível)”, diz a aluna Sarah Rossetti Machado, 21.

EMPURRÃOZINHO

Em São Paulo, são 16 bicicletas disponíveis para empréstimo.

Na Furg, em Rio Grande (RS), alunos têm 50 bicicletas para usar por uma hora. Segundo a pró-reitora de assuntos estudantis, Darlene Pereira, a ideia é dobrar o número de bikes e aumentar os pontos no segundo semestre.

“Além de facilitar o acesso e a locomoção, incentiva o hábito saudável”, diz.

As bicicletas também devem voltar a circular em breve na UnB, em Brasília. Lá, o equipamento, que era doado, ficava espalhado em vários pontos da universidade – era só passar e pegar.

Mas o projeto derrapou por causa do vandalismo. Segundo o voluntário Douglas Paignez, várias peças das bikes foram furtadas.

Agora, alunos estudam reorganizar o empréstimo através de uma parceria com os centros acadêmicos. “Queremos fazer um contrato para que cada um deles seja responsável. Assim podemos ter mais controle”, afirma.

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