Aproveitando a comemoração de 100 anos do primeiro samba gravado “Pelo Telefone” e um trabalho de pesquisa de carácter biográfico e filosófico de compositores do samba – realizado pelos proponentes – surgiu a ideia de criar o projeto Tom Maior e contar algumas histórias do samba.
Sofrendo com a forte perseguição do estado sobre quaisquer sonoridades, sotaques, danças e religiosidades afro-brasileiras, o samba – no Rio de Janeiro por volta de 1900 – encontrou um porto seguro no fundo de quintal dos terreiros das Tias Baianas. Era no quintal da casa de Tia Ciata, na Praça Onze, que grandes sambistas como Pixinguinha, Donga e João da Baiana se reuniam. Nesse quintal surgiu “Pelo Telefone”. Saindo dos terreiros e caminhando um pouco mais no tempo, chegamos no final de 1920, quando eram fundadas as primeiras escolas de samba: Deixa Falar (Estácio de Sá) e Estação Primeira (Mangueira). E com elas eram criados instrumentos como Surdo e Cuíca. Já em meados dos anos 60-70 surgiu o “Pagode do Cacique de Ramos” com sua famosa roda de samba marcada por novos instrumentos como banjo, tan-tan e repique de mão. Atualmente existem vários projetos de samba no RJ como Terreiro de Crioulo, Samba da Serrinha, Jacutá do Samba, etc e ótimos novos compositores. A espinha do projeto é sustentada por esse recorte histórico, com o intuito de criar um espetáculo artístico para contar essa história através de música e dança; integrando alunos de diferentes cursos de Graduação da Universidade através da roda de samba.
Integrantes
1ª proponente: Raul Pinheiro da Silva
2ª proponente: Otávio Achkar Andrade
Nicolau Villas Boas Camargo
Pedro Barsalini
Vanessa Lais Melo Nascimento