[Portal Unicamp – texto: LIANA COLL – fotos: ANTONIO SCARPINETTI e ANTONINHO PERRI]
Compromisso com políticas de ações afirmativas e permanência foi salientado por comissão externa da Avaliação Institucional 2014-2018
No dia 21 de novembro de 2017, a Unicamp aprovava a adoção de cotas étnico-raciais e a criação do Vestibular Indígena. Ampliando as políticas de ações afirmativas na instituição, a decisão foi precedida de um amplo debate entre a comunidade acadêmica e movimentos sociais. A proposta, além de instituir a reserva de até 25% das vagas para candidatos autodeclarados pretos e pardos, também acolheu reivindicação das populações indígenas, criando um mecanismo de ingresso com vagas direcionadas a esta população.
A ampliação das modalidades de ingresso, que também incluiu o aperfeiçoamento do Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (PAAIS) e a criação de Vagas Olímpicas, foi sistematizada pelo Grupo de Trabalho (GT) de Ingresso, em diálogo com o GT Cotas, que o precedeu, e aprovada pelo Conselho Universitário (Consu), passando a vigorar em 2019. Comprometendo-se com a reparação histórica em relação à exclusão das populações negra e indígenas do ensino superior, a Universidade, com estes mecanismos, vem ampliando um perfil de estudantes mais representativo da sociedade brasileira. O fortalecimento da inclusão, representado por estas mudanças, foi destacado no processo de Avaliação Institucional da Universidade relativo ao período 2014-2018.