Sala Muda : abertura da 13ª ANPED
O grupo desenvolve performances e laboratórios artísticos que possibilitam a construção, aperfeiçoamento e demonstração da musicalidade conquistada pelo conjunto, a partir de princípios com bases na hip hop dance, dança contemporânea e linguagens musicais africanas, jazz, entre outros. A Musicalidade para o músico e o bailarino que improvisa tem complexidades sensitivas e íntimas de cada integrante, e assim, proporciona um encontro que concebe de maneira próxima a forma de interpretação do artista que se expressa, colocando em linearidade a vivência e o acúmulo de experiências de todo grupo. Características de identificação, efeitos sonoros, experiências eruditas, populares, rítmicas e a diversificação de linguagens corporais, influenciam na negociação para a conquista da musicalidade do conjunto. Com isso, o grupo tenta chegar a uma solução músico-corporal que refina o entendimento de cada um e potencialize a capacidade e os valores dos integrantes, podendo aprimorar a relação entre música e dança.
(Centro de Convenções)
Derivas Atravessadas #1
É parte do processo criativo do Projeto Resistências, contemplado pela 8ª Edição do Programa Aluno-Artista SAE Unicamp.
“Partindo do Marco Zero vamos andar pela Unicamp em composição, percebendo e vivenciando o espaço de uma maneira não-cotidana e não-utilitária. Nessa andança/deriva nos propomos a descobrir e redescobrir esse espaço e os atravessamentos afetivos gerados nos nossos corpos.” O Coletivo Atravessadas é formado por Ana Mi, Maria Reisewitz, Taiana Ferraz e Victor Isidro, do curso de Dança da Unicamp.
(Praça do Ciclo Básico)
Morganas: ensaio aberto
Morganas surge de uma força proveniente da união entre mulheres artistas a fim de colocarem-se no espaço que dia-a-dia habitam. Partindo de um questionamento sobre a identidade feminina, o grupo e trabalho Morganas busca traçar caminhos de ocupação de espaços através da linguagem da performance. Explorando a corporalidade do vestir, seus corpos vão sendo ressignificados por texturas, estados e qualidades. Dança-se em busca da essência dos espaços e de si mesmas, para assim refletir e gerar reflexão sobre o auto-olhar e o corpo feminino no ambiente.
(Ciclo Básico I)
Projeto Meu Corpo no Mundo – Roda de conversa: “Eu, meu corpo e a universidade pública”
`Meu corpo no mundo` busca desenvolver uma série de intervenções performáticas pensadas para os espaços públicos do campus através de uma pesquisa sobre a ocupação de um corpo feminino negro no espaço e suas leituras performativas na esfera pública. Para realizar o projeto estudaremos o livro `Performance na esfera Pública` de organização científica de Ana Paes, que nos dará apoio teórico para a produção artística. Assim como a realização de uma investigação corporal que tem como referência poética as canções do álbum `Um corpo no mundo` de Luedji Luna, os poemas de Conceição Evaristo e as fotografias de Zanele Muholi. Todas têm em seus trabalhos a preocupação com a leitura social sobre seus corpos de mulheres negras e os espaços que alcançam. A partir desses estudos o grupo pretende participar, construir e recriar o espaço da universidade, mapeando durante o processo os ambientes de resistência e ausência no campus, propondo-se a instigar um trabalho visual e colaborativo com os grupos de resistência levantados, que será exposto com a finalização do projeto.
(Ciclo Básico 2 (PB) )
Projeto Resistências: Abertura de Processo
“`Resistências` é um projeto de dança que trata da força que surge da necessidade de existir, que se revela no encontro com a cidade, constantemente tensionando a lógica do contexto urbano. A partir desses enfrentamentos cotidianos, o Coletivo Atravessadas desenvolve um material corporal inspirado na poética da natureza versus cidade. O trabalho improvisacional do grupo é permeado por experiências somáticas, práticas de contato improvisação e fluxo dos sentidos (conceito apreendido no Método BPI de Graziela Rodrigues), que estimulam corporalidades de resistências variadas.”
(Teatro de Arena)
Lapidação, ou quando gritam as pedras
Este projeto tem por propósito apresentar a composição coreográfica “Lapidação – ou quando gritam as pedras”. Esta composição é o resultado de investigações realizadas em duas pesquisas de iniciação científica em dança fomentadas pelo Programa de Iniciação Científica da Unicamp. Em ambas as pesquisas, o processo criativo teve por tema a personagem central da música “Geni e o Zepelim”, presente na peça teatral “Ópera do Malandro” (1978) escrita por Chico Buarque em diálogo com cenário LGBTfóbico na atualidade. Por meio de improvisações estruturadas norteadas por elementos presentes nas criações da bailarina e coreógrafa alemã Pina Bausch, como o método das perguntas e de colagem da coreógrafa, foi-se criando cenas utilizando-se os materiais recolhidos (poesias, textos, reportagens, discursos em áudio) e incorporados na linguagem da dança de maneira a estabelecer uma relação com o público, tornando-o coautor da cena.
(Paviartes (IA) )
Dois na Praça : ensaio aberto
“O projeto “Dois na Praça – Música Instrumental para todos” resulta de pesquisa da Música Instrumental Brasileira Contemporânea realizada pelos proponentes. Nesse cenário musical destacam-se compositores como Egberto Gismonti, Hermeto Pascoal, Guinga, Hamilton de Holanda, César Camargo Mariano, Toninho Horta, entre outros, pela relevância artística como compositores e intérpretes memoráveis que ainda fazem história. Do encontro do duo instrumental com esses artistas – que possuem como característica uma estética composicional popular, moderna e genuinamente brasileira, atrelada ao universo da improvisação – surge a vontade de compartilhar com jovens universitários as composições e arranjos adaptados para essa formação: o violão de Pedro Matsuda e o baixo elétrico de Léo Cappi.
(Saguão da Biblioteca Central)