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A Unicamp está submetendo à comunidade universitária um documento propondo políticas de Combate à Discriminação Baseada em Gênero e/ou Sexualidade e à Violência Sexual, elaborado pelo Grupo de Trabalho (GT) constituído pelo reitor Marcelo Knobel. O relatório foi apresentado ao Consu na reunião de 05 de junho último. “Estamos abrindo agora uma temporada de conversas com a comunidade, em cada unidade, com todos os segmentos, com o objetivo de enriquecer o documento, para que ele reflita as inúmeras vozes que estão presentes na Universidade”, anuncia a professora Ana Maria Fonseca de Almeida, presidente do GT. As visitas já podem ser agendadas pelo e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
Uma das preocupações do grupo, manifestada pela professora Dora Maria Grassi Kassisse, assessora do Gabinete do Reitor, é esclarecer que a violência sexual atinge homens e mulheres, independente da orientação sexual. “Ela envolve diferentes tipos de episódios, incluindo assédio, estupro e mesmo veiculação de fotos íntimas pela internet, entre outros. O que estamos fazendo é organizar as ações e serviços já presentes na Unicamp, além de propor uma política de conscientização e educação.”
Ana Almeida observa que a violência sexual é um problema que está presente em universidades do mundo todo e que políticas de enfrentamento são uma realidade nos quatro continentes. “É também um problema antigo. A Unicamp já havia criado um GT em 2007, que fez propostas muito pertinentes, mas que não foram implementadas. Queremos, agora, como instituição, propor uma política para enfrentar a violência sexual de forma que as pessoas afetadas possam ser acolhidas, amparadas e orientadas.” (Clique na foto para ampliá-la. Reunião com Ana Almeida, Augusta Ramalho, Tânia Mello e Dora Kassisse, integrantes do GT | Foto: Antoninho Perro)

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